Rocky Balboa foi uma das grandes inspirações que me fizeram voltar para o boxe. Eu estava sedentária há meses, estressada, tendo indicação médica para voltar a me exercitar. A primeira vez que busquei o boxe, há uns anos atrás, foi pensando em uma atividade que realmente gastasse muitas kcal. Eu queria perder aqueles 3 kg. Quem não quer, né?
Minha conexão com o Rocky foi muito além de uma atividade física de alta intensidade. Foi a história do personagem. Eu estava passando por uma difícil adaptação e foi um grande alento me identificar com essa história. Acabou que eu voltei para o boxe com outro propósito. Hoje o boxe não é um ringue de controle do corpo. É um espaço de cuidado. De treinar meu cérebro e meu corpo aprendendo novas coisas. Esquiva, jeb, pivô, upper. Como a ideia é cuidado, semana passada, na metade da aula, eu percebi que eu estava no meu limite. E eu parei.
Seguindo a ideologia disseminada no Instagram, eu deveria me abraçar a uma frase motivacional e ir além dos meus limites. Mas qual é meu propósito com o exercício? CUIDADO. E eu fiz uns Stories e recebi a pergunta “É possível gostar de se exercitar?” Eu estranhei a pergunta e respondi “Sim, é totalmente possível!”. Mas dá para encontrar prazer naquilo que nos colocamos como castigo? Difícil.
Nem sempre acordar às 05:30h da manhã para correr é sinal de perseverança. Nem sempre se matricular em uma academia é plausível quando você se sente totalmente desconfortável com o ambiente. Saúde não é seguir protocolos. É seguir seu ritmo, algo que respeite seu corpo, seu gosto e sua rotina.
Meu corpo deu claros sinais de que ele não conseguiria acompanhar o ritmo da aula, embora eu estivesse bem empolgada! Eu não sou fraca por isso. Limite é amor. E saber respeitar meu ritmo é cuidar de mim da melhor maneira possível!
Como você poderia respeitar mais o seu corpo, o seu gosto e sua rotina? Comente aqui!
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